A Karmann-Ghia do Brasil foi fundada em São Bernardo do Campo, em 1960. O desenho cheio de curvas e elegância conquistou a juventude da época dois anos mais tarde. Basta ver um deles em movimento para entender que a razão fica em segundo plano quando se fala no modelo.
O esportivo era inicialmente equipado por um motor de 1.200 cm³, que demorava logos segundos para chegar aos primeiros 100 km/h. Nos anos seguintes mais vitalidade com a adoção dos propulsores de 1.500 cm³ e 1.600 cm³, em 1967 e 1970, respectivamente. No Brasil os exemplares conversíveis – que chegaram ao mercado no final da década de 60 – são raríssimos. A produção total foi restrita a 177 unidades. Em 1971 o modelo saiu de linha, sendo substituído pelo TC. O NOSSO KARMANN-GHIA CONVERSÍVEL 1970 Um clássico com uma pitada de esportividade. Este exemplar de 1970 foi o número 137 a sair da linha de montagem. Nesse caso a combinação excepcional da carroceria prateada com interior azul conta com bancos revestidos em couro e o raro volante Motolita. Os instrumentos do painel são da Porsche – bem como o jogo de rodas – com o clássico conta-giros no centro, além de manômetros complementares monitorando todo o funcionamento do motor de 1.6 litro, que foi comprado novo na concessionária, recebeu dois carburadores e está com apenas 800 km rodados. No sistema de som da época, o destaque vai para o equalizador. Charme de sobra em um exemplar único. PARTICULARIDADES E ACESSÓRIOS - Volante Motolita - Rodas do Porsche 914 - Painel de instrumentos Porsche 356 - Cintos de segurança retráteis - Aprovado na Inspeção Veicular 2011 - Faróis auxiliares (Lucas) - Espelhos retrovisores Talbot - Freios a disco nas quatro rodas - Bancos com encostos de cabeça revestidos em couro - Toca-fitas e equalizador Pioneer de época |
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